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sábado, 4 de abril de 2020

“Em abril, mulheres mil” Maya Angelou – Escritora e ativista dos direitos civis




St. Louis, Missouri, 4 de abril de 1928 — Winston-Salem, Carolina do Norte, 28 de maio de 2014


Wangari Muta Maathai passou a infância na Califórnia, em St. Louis, e viveu com a avó paterna, Annie Henderson, a maior parte de sua infância. Quando tinha 8 anos, foi violada pelo namorado da mãe, o que levou a não falar durante 5 anos. Finalmente, veio a superar esse problema com a ajuda de uma amiga da avó, a Sra. Flowers, que lhe deu a conhecer o mundo dos livros e que lhe explicou que algumas obras precisavam de ser lidas em voz alta. Maya era uma criança brilhante e tinha boas notas na escola. Os livros e as palavras tornaram-se o seu porto de abrigo, onde se sentia feliz e livre.
Na adolescência, Maya foi viver para S. Francisco, onde obteve uma bolsa para estudar Dança e Teatro. Foi a primeira motorista negra de um elétrico, sendo esta uma das várias profissões que teve para suportar as despesas e criar sozinha o seu filho.  
Nos anos 50, Maya tornou-se uma artista de sucesso e, na sequência do seu casamento com o marinheiro grego Anastasios Angelopolus, adotou o pseudónimo "Maya Angelou". Afirmou-se como atriz, cantora e dançarina em várias montagens teatrais que percorreram o país, tais como “Porgy and Bess”, “Calypso Heatwave”, “The Blacks” e “Cabaret for Freedom”.
Nos anos 60, tornou-se amiga de Martin Luther King Jr. e Malcolm X. Dedicava toda a sua energia ao seu trabalho enquanto Ativista dos Direitos Civis, lutando pela igualdade de condições dos Afro-Americanos e tentando acabar com a violência contra as mulheres. Também nos anos 60, viajou por África, onde trabalhou como jornalista e professora, ajudando vários movimentos de independência africanos.
Em 1969, a sua autobiografia sobre os anos de infância e adolescência, “I Know Why the Caged Bird Sings”, tornou-se o primeiro Bestseller de não-ficção escrito por uma afro-americana.
 Maya tornou-se uma estrela internacional – escreveu inúmeras peças, guiões, ensaios, contos infantis, obras de poesia e ainda cinco trabalhos autobiográficos acerca da sua vida fascinante. Dos 36 livros que escreveu 30 foram bestsellers.
Obteve 50 graus honoris causa e diversos prémios literários, incluindo um Emmy pelo seu desempenho em Roots.
Aqui fica a hiperligação para um registo vídeo em que a mulher que foi escritora, atriz, guionista, bailarina, historiadora, viajante, professora, pioneira, poeta, na verdade “uma mulher fenomenal”, diz o poema “Mulher Fenomenal”.
Angelou morreu na manhã de 28 de maio de 2014. Embora tivesse sido relatada a sua saúde debilitada e tivesse cancelado as aparições agendadas, ela estava a trabalhar num outro livro, uma autobiografia sobre as suas experiências com líderes nacionais e mundiais.

Siga a seguinte hiperligação para ouvir Maya Angelou a dizer o poema "Mulher Fenomenal"

Fontes:
Halligan, C. (2018). Mulheres: 50 histórias incríveis que mudaram o mundo. Lisboa:    Minotauro.


Maya Angelou. (2020, janeiro 19). Wikipédia, a enciclopédia livre. Retrieved 09:19, janeiro 19, 2020 from https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Maya_Angelou&oldid=57222737.
 


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