Foi na Semana da
Leitura que a Professora Bibliotecária, Filomena Lima, assumiu o papel de uma
habitante de Imprecisolândia e pediu a ajuda dos alunos do 5.º ano da EBS Gama
Barros para encontrar Euclides, recentemente desaparecido daquela ilha. Esta
foi mais uma iniciativa da Biblioteca Escolar, dinamizada em articulação com os
docentes de Português e de Matemática do 5.º ano, visando a promoção do livro e
da leitura bem como a consolidação e aprofundamento de alguns conteúdos
curriculares da disciplina de Matemática.
A história “O País sem
Números” descreve o modo como viviam os habitantes de Imprecisolândia, antes e
depois da chegada de Euclides. Antes, não havia qualquer tipo de rigor e tudo
era feito sem medidas, a olho, e sem qualquer precisão pois os números e a
Matemática eram completamente desconhecidos destas pessoas. Quando este náufrago
chega à ilha, o dia a dia dos Imprecisolandeses muda drasticamente – Euclides vai
dar a conhecer o rigor e as medidas e, acima de tudo, vai promover nestas
pessoas a curiosidade pelo conhecimento e pela sabedoria, que até aí não
existiam. Euclides decide, até, construir uma escola onde todos poderão
aprender a importância da Matemática no nosso quotidiano e muitas outras coisas.
Esta atividade promoveu,
também, nos alunos esse espírito de interesse e de procura pelo conhecimento ao
incluir pequenas tarefas que exigiam uma atitude proactiva dos alunos,
nomeadamente uma pequena pesquisa, com recurso aos dispositivos móveis, sobre o
verdadeiro Euclides, conhecido como “Pai da Geometria”, uma pequena competição
entre os diferentes grupos sobre “Quem Sabe Mais Sobre os Números?”, e uma prova
de rapidez na identificação de formas e sólidos geométricos nas ilustrações do
livro que representam algumas das estruturas construídas por Euclides nessa
ilha. No final, continuando a não saber o que aconteceu a Euclides, desaparecido
sem deixar rasto, pediu-se aos alunos que imaginassem o que lhe poderia ter
acontecido.
Eis algumas respostas:
“O Euclides está a
viajar pelo mundo a tentar ajudar pessoas de outras ilhas que não tenham tanto
conhecimento, e está a criar novas escolas além de ajudar e ensinar em todas as
suas escolas.” Marília Silva e Laura Lopes, 5.º 6.ª
“O Euclides deve ter-se
ido embora porque ele só queria ajudar os Imprecisolandeses porque era isso que
o deixava feliz. Ele deve ter ido para outra aventura. Afinal, o Euclides foi
muito útil e amigo.” Yana Kondratieva e Maria Coelho, 5.º 6.ª
“Ele bebeu RedBull e
ganhou asas e foi para o céu!!!”, Duarte e Tomás, 5.º 6.ª
“Ele era um Anjo da
Guarda que foi enviado para a Imprecisolândia para ajudar as pessoas que não
sabiam usar a régua, o esquadro, o compasso, os pesos, etc….” Jakeline e
Ermério, 5.º 2.ª
“Euclides desapareceu
pois os habitantes de Precisolândia já sabiam de muita coisa. Então, ele
decidiu ir-se embora sem deixar nada, exceto a escola, pois os habitantes já
sabiam de tudo e poderiam fazer as coisas por conta própria.” Keila Silva, 5.º
2.ª
“Ele fugiu da ilha
porque eles já tinham aprendido para terem independência e construírem uma vida
melhor, diferente da que era antes.” Marisa Freitas e Jessica Correia, 5.º 3.ª
“Ele achou que os
habitantes já não precisavam mais dele. Por isso, construiu um barco com
madeira bem medida e foi-se embora para a sua casa, no seu país.” Nelma Salvador
e Rafael Alexandre, 5.º 7.ª
“Nós achamos que o Euclides desapareceu porque já tinha ajudado toda a gente e já ninguém precisava da ajuda dele e também por causa da escola já estar construída.” M.ª Clara e Catarina Cruz, 5.º 7.ª
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