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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Biblioteca Escolar assinala os 50 anos da Revolução de Abril com a exposição "Ama(r) a Liberdade"

 

Meio século após a revolução que marcou o fim da ditadura em Portugal, importa tornar presente um dos momentos mais marcantes da nossa História. Torná-lo presente para que as novas gerações não tenham uma imagem vaga da Revolução de abril de 74, torná-lo presente para que os valores de abril não se diluam na espuma dos dias e as novas gerações não assumam esses valores como um dado adquirido, mas sim, percebam que devem continuar, sempre, a lutar por eles.

“Ama(r) a Liberdade” impôs-se como o título óbvio para esta exposição. O infinitivo do verbo “amar” não possuindo qualquer informação de modo ou de tempo, sugere a intemporalidade da Liberdade. Simultaneamente, o imperativo sublinha a urgência, a obrigatoriedade de a defender como algo premente e que não é passível de ser esquecido ou adiado.

“Ama(r) a Liberdade” é uma exposição  que ilustra a diferença entre o “Antes” e o “Depois” da Revolução de abril, dando a conhecer particularidades do período do Estado Novo como a Ditadura, o poder esmagador da Censura, o controlo opressivo da PIDE, e a Guerra Colonial. Por oposição, apresenta algumas das grandes conquistas de abril – A liberdade, as Eleições Livres, a Democracia, a diversidade de Partidos Políticos, a luta e a conquista de Direitos para as Mulheres.

A exposição “Mulheres e Resistência - Novas Cartas Portuguesas e outras lutas”, patente na Biblioteca, vem ajudar o nosso público mais jovem a compreender o papel da repressão, particularmente sobre as mulheres, durante o Estado Novo, e dá a conhecer a luta das Três Marias - três mulheres que ousaram denunciar muitas das situações discriminatórias e lesivas para a mulher em Portugal e escreveram e falaram sobre temas tabu para a época contribuindo, assim, de forma decisiva para a luta pela Igualdade de Género.

1974 – 2024. Cinco décadas de Democracia. Meio século de mudanças. Mas o que mudou, afinal? A Fundação Francisco Manuel dos Santos dá-nos algumas respostas a esta pergunta. O conjunto de infográficos que integram a nossa exposição apresenta de forma clara e apelativa evidências para meio século de evolução em diversos setores da sociedade. São, inquestionavelmente, documentos para os quais devemos olhar com olhos de ver.

Mas na exposição “Ama(r) a Liberdade” impunha-se, também, um olhar artístico sobre uma revolução que deu voz a poetas, cantores, pintores, ilustradores e muitos outros artistas cuja voz era coartada pela voracidade da censura. E eis que a arte invade a exposição - os alunos e as alunas do Ensino Secundário de Artes Visuais, como se de um anacronismo se tratasse, cobrem as paredes com cartazes, qual período pós revolução, os soldados do MFA “aparecem” junto à entrada da Biblioteca abrindo caminho para um mundo novo que começou nesse dia.

E os cravos nos canos das espingardas? Não poderiam ser esquecidos.

Como é que os grandes mestres da pintura os representariam?

A resposta é-nos dada pelas alunas da turma do 11.º ano de Artes Visuais em “(Re)Criações em Cravo”.

“Ama(r) a Liberdade” é o resultado de muitas vontades e de muito empenho e do trabalho de uma equipa que nela participou – alunos, alunas e docentes.

Viva o 25 de abril! Amem a Liberdade!

A professora bibliotecária,

M.ª Filomena Lima














terça-feira, 23 de abril de 2024

“Escape Room” – Fuga do Forte de Peniche


Para assinalar os 50 anos da Revolução do 25 de abril de 1974, as professoras bibliotecárias do Agrupamento de Escolas D. Maria II, Professoras Filomena Lima e Gracinda Silva, criaram um “Escape Room”. Trata-se de uma espécie de “jogo” onde encontras vários desafios ou enigmas que têm de ser resolvidos para se conseguires “Fugir” de algum lugar num tempo limitado.

Neste caso, e tendo em conta que este jogo foi criado no âmbito das comemorações dos 50 anos da Revolução dos Cravos, o desafio consiste em ajudar um prisioneiro a fugir do Forte de Peniche, supostamente durante o período da Ditadura.

Tenta resolver os enigmas que te vão sendo colocados, individualmente ou em grupo.