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segunda-feira, 7 de maio de 2012

10 curiosidades científicas (e não só) sobre o beijo

Sabia que...

1. Para alguns cientistas, beijar está ligado ao complexo processo de escolha de um parceiro. Quando duas pessoas se beijam, trocam uma série de informações (gustativas, olfativas, táteis, visuais) que, inconscientemente, as ajudam a perceber o grau de comprometimento do outro na relação. A chave deste fenómeno está no olfato. Beijar ativa a libertação de feromonas que, ao serem detetadas, de forma inconsciente, pelas mulheres, as ajudam a escolher os parceiros que terão uma melhor descendência. A explicação está num conjunto de genes ligados a uma parte do sistema imunitário conhecida como complexo maior de histocompatibilidade (CMH) que, através do olfato, desempenha um papel fundamental na atração sexual. Aqui funciona a lei de que os opostos se atraem: elas preferem homens com um CMH diferente do seu, uma escolha influenciada pela Natureza: juntar parceiros com diferentes genes do sistema imunológico fortalece as defesas da geração seguinte, melhorando, assim, as hipóteses de sobrevivência da espécie.

2. Um beijo mais apaixonado mobiliza 12 músculos dos lábios e 17 da língua.

3. Num beijo apaixonado, o corpo aquece queimando até 15 calorias.

4. Os batimentos cardíacos sobem, em média, dos 70 para os 150 por minuto. Tal facto, força o coração a bombear cerca de 1 litro de sangue a mais, pois as células pedem mais oxigénio para trabalhar.

5. São trocadas, pelo menos, 250 bactérias.

6. Os resíduos da saliva permanecem, em média, durante três dias na boca de quem beijámos.

7. A mononucleose infecciosa, também conhecida como doença do beijo, é uma doença contagiosa, causada por um vírus da família do herpes – o vírus Epstein-Barr (EBV) que se transmite de humano para humano através da saliva. Por este motivo ganhou a alcunha de "doença do beijo". A mononucleose é mais comum em adolescentes e adultos jovens. A doença causa fadiga extrema, febre, dor de garganta, aumento dos linfonodos e pode mesmo provocar problemas no fígado.

8.O beijo pode ter efeitos terapêuticos, por exemplo, no combate à depressão. Segundo um estudo realizado no Reino Unido, beijar estimula o cérebro a libertar endorfinas, substâncias químicas que funcionam como uma espécie de ‘opiáceo’ natural do organismo, proporcionando sensações de prazer, euforia e bem-estar que ajudam a combater a depressão. Quanto mais excitantes e apaixonados os beijos, maiores os benefícios para a saúde. Além disso, beijar baixa os níveis de cortisol, conhecida como a hormona do stress.

9. Quando beijam, 97% das mulheres fecham os olhos e apenas 30% dos homens o fazem.

10. Os homens preferem beijos mais molhados e com mais contacto de língua. A opção, percebe-se agora, não é ingénua. A saliva masculina contém grandes quantidades de testosterona que podem afetar a líbido das mulheres. Os cientistas avançam ainda uma outra hipótese: a dos homens terem uma menor capacidade de deteção química e sensorial, precisando por isso de mais saliva para fazer a sua avaliação da parceira.

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