quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

À Descoberta da Poesia na Biblioteca Escolar…



“A poesia é a criação rítmica da beleza em palavras.”
Edgar Allan Poe

“A pintura é poesia muda; a poesia, pintura cega:”
Leonardo da Vinci

As sessões dinamizadas pela professora bibliotecária, Filomena Lima, para os alunos do 7.º ano, começam com uma conversa informal com os alunos sobre a essência da poesia e sobre as características do texto poético. E, muitas vezes, alguns alunos surpreendem-nos com a forma como sentem a poesia, alguns deles na qualidade de poetas ou poetisas, apesar da sua tenra idade.
Gradualmente, aquela que poderia ser uma aula “menos interessante” – afinal, estudar poesia nem sempre é fácil - vai-se tornando numa aula muito participada e diversificada. Os alunos percebem que poesia e música andam de mãos dadas e tomam uma maior consciência da importância do tom, do ritmo e da musicalidade das palavras, e, em particular, de algumas palavras.


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As imagens de alguns Trovadores e a audição de uma música tocada há muitos séculos gera, de início, algumas risadas, mas acaba por terminar com uma “audiência” de olhos fechados a sentir a música e o ritmo. 


O visionamento e a audição de três poemas completamente diferentes, ditos por pessoas completamente diferentes, desperta, em particular, a atenção dos alunos – O último soneto escrito por José Carlos Ary dos Santos, dito por José Fanha, “Pastelaria” de Mário Cesariny, dito pelo músico Sir Scratch, e, em particular, a “Cantiga dos Ais” de Armindo Mendes de Carvalho, dito por Mário Viegas, roubaram sorrisos mais tímidos a uns, e grandes gargalhadas a outros. 

No final, pensamos que o visionamento de excertos do filme “O Clube dos Poetas Mortos” conseguiu transmitir a mensagem que é verbalizada pelo professor, protagonizado pelo saudoso Robin Williams: “Nós não lemos ou escrevemos poesia porque é giro. Nós lemos e escrevemos poesia porque pertencemos à raça humana. E a raça humana está impregnada de paixão. (…) A poesia, a beleza, o romance, o amor são as coisas pelas quais vivemos.”








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