sábado, 30 de janeiro de 2021

Os Dias da História - Assassinato de Gandhi


30 de janeiro de 1948

Assassinato de Mahatma Gandhi

 


“Na tarde desse dia, Gandhi, então já com 78 anos de idade, saiu de casa, em Nova Deli, amparado pelas duas sobrinhas e caminhou ao longo do jardim para se dirigir a um evento religioso. Da pequena multidão que o aguardava surgiu um homem que disparou três tiros de pistola que o atingiram no peito. As versões sobre a sua morte divergem: há quem diga que teve morte imediata e quem afirme que foi levado para um dos quartos da casa, onde terá falecido meia hora depois. Mohandas Karamchand Gandhi, a quem os seus compatriotas chamavam bapu, ou seja, «paizinho», e que geralmente é tratado por Mahatma, isto é, «venerável», foi o principal obreiro de um vasto e longo movimento pelos direitos cívicos que conduziu à emancipação da Índia britânica.

O assassino de Gandhi chamava-se Nathuram Godse e era um extremista hindu que considerava Gandhi responsável pela crise em que a Índia estava então mergulhada. Recorde-se que a descolonização da Índia britânica tinha dado origem a dois países distintos, a Índia e o Paquistão, o primeiro de maioria hindu e o segundo de maioria muçulmana. O processo de independência obrigou à deslocação de populações inteiras, causou tumultos e motivou um conflito aberto entre as duas novas nações. Gandhi tentou amenizar as tensões, reconciliar hindus e muçulmanos e promover a paz com o Paquistão, o que foi encarado como uma traição por vários grupos nacionalistas hindus.

O homicídio causou um enorme choque em toda a Índia. O facto de Gandhi ter sido assassinado não por um muçulmano, mas por um hindu, foi algo particularmente doloroso para o país que lhe devia a independência. Mais de 2 milhões de pessoas assistiram ao seu funeral, cujo cortejo demorou mais de cinco horas ao longo das ruas de Nova Deli, até à cremação do seu corpo, de acordo com a tradição hindu. Os responsáveis pela sua morte foram julgados e Nathuram Godse foi enforcado no ano seguinte, apesar dos apelos da família de Gandhi para que a sua pena fosse comutada.”

Pinto. P. (2020). Assassinato de Mahatma Gandhi. In Os Dias da História-365 episódios da História de Portugal e do Mundo (p. 44). Barcarena: Editorial Presença.


Se queres conhecer melhor a vida de Gandhi deixamos três sugestões – Dois livros e um filme.

Sugestões de leitura:

Para os mais pequenos

Mahatma Gandhi é o 8.° livro da coleção «Meninos Pequenos, Grandes Sonhos». Nesta coleção, meninos e meninas vão descobrir como pequenos sonhos se transformam em grandes histórias de vida que mudaram o mundo em que vivemos. 

 

O livro começa com uma auto-apresentação - «Chamo-me...Gandhi. Ao longo da minha vida, pude demonstrar que a violência é a pior forma de lutarmos pela igualdade entre os homens e as mulheres. Eu não só era contra a guerra como acreditava que o peso das palavras e os exemplos de vida são as melhores armas para combatermos o inimigo».

Para os mais velhos:

Poderás ver, na Biblioteca Escolar, quando voltarmos ao ensino presencial, o filme "Gandhi". Por enquanto, deixamos o link para o trailer oficial. Um excelente filme vencedor de 8 óscares da Academia de Hollywood, de entre os quais o de melhor filme e de melhor ator, para Ben Kingsley. Segue o link para o trailer:

https://www.imdb.com/video/vi1044512793?ref_=tt_pv_vi_aiv_1




quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Gémeas que sobreviveram ao campo de Auschwitz inspiram filme de animação



Eva Kor e a sua irmã gémea Miriam foram mais duas de entre as milhares de vítimas das experiências médicas realizadas pelo Dr. Joseph Mengele no Campo de Concentração de Auschwitz. Apesar de todo o sofrimento, ambas conseguiram sobreviver e voltar a casa. Foram as únicas sobreviventes da sua família.

As experiências vividas no Campo de Concentração de Auschwitz estão registadas no livro "As gémeas de Auschwitz" cuja leitura aconselhamos.

No entanto, antes de ler o livro, poderá ver um pequeno filme de animação sobre estas duas irmãs, e que foi divulgado por uma outra professora bibliotecária no blogue da sua biblioteca.

Basta seguir o link:

https://numeroumaler.blogspot.com/2021/01/dia-internacional-em-memoria-das.html

"Leituras de porta em porta" assinala Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto




Em circunstâncias normais, a Biblioteca Escolar estaria, hoje, a dinamizar mais um “Leituras de Porta em Porta”. Os alunos monitores estariam, uma vez mais, envolvidos nesta atividade e circulariam pela escola oferecendo um texto a todos os elementos da comunidade escolar. A sua participação nesta atividade evidenciaria, uma vez mais, toda a sua motivação e todo o seu empenho. Infelizmente, uma terrível pandemia tem vindo a impor-se no nosso quotidiano, obrigando-nos a mais um confinamento e impedindo esse contacto presencial tão importante para todos nós. 
Mas, nós não desistimos! Se não é possível entregar os textos em mão, fazemo-lo por via digital. E assim, partilhamos com todos vós mais um texto que, desta vez, pretende também homenagear aqueles que sacrificaram a sua vida em prole dos livros e da cultura. Esperemos que gostem!

Leituras de porta em porta 

NOTA DO AUTOR

“A maioria de nós entende o Holocausto como o maior genocídio da história. Vimos muitas imagens de campos de concentração e de incontáveis cadáveres. Mas poucos encaram o Holocausto como um ato de pilhagem e destruição cultural. Os nazis procuraram não só assassinar os judeus, mas também eliminar a sua cultura. Mandaram milhões de livros, manuscritos e obras de arte para os incineradores e depósitos de lixo. E transportaram centenas de milhares de tesouros culturais para bibliotecas e institutos especializados na Alemanha, a fim de estudar a raça que pretendiam exterminar.

Este livro conta a história de um grupo de judeus residentes num gueto que resistiu, que não aceitou que a sua cultura fosse esmagada e incinerada. Narra a perigosa operação levada a cabo por poetas que se transformaram em guerrilheiros e por eruditos que se tornaram contrabandistas em Vilna, a Jerusalém da Lituânia. (…)

Os alemães usaram quarenta residentes do gueto como trabalhadores escravos para selecionar, empacotar e transportar o material. Num desesperador projeto de dezoito meses, os membros do grupo de trabalho escravo, apelidados de «brigada do papel», enrolaram livros em volta do torso e conseguiram fazê-los passar escondidos pelos guardas alemães. Quando eram apanhados, enfrentavam a morte às mãos do esquadrão de fuzilamento em Ponar, o local de assassínio em massa nos arredores de Vilna.

Depois de Vilna ter sido libertada dos alemães, os membros sobreviventes da «brigada do papel» desenterraram os tesouros culturais ocultos em bunkers e esconderijos. Mas logo chegaram a uma dura constatação: as autoridades soviéticas que assumiram o controlo de Vilna eram tão hostis à cultura judaica como os nazis. Tiveram então de resgatar de novo os tesouros e tirá-los da União Soviética. Mas contrabandear livros e documentos pela fronteira soviético-polaca era tão arriscado como a operação no gueto.

Este livro conta a história de homens e mulheres que mostraram uma devoção inabalável à literatura e à arte, revelando-se dispostos a arriscar a própria vida por elas.”

 

Vilna, Polónia sob ocupação nazi. Julho de 1943 

“O poeta Shmerke Kaczerginski (pronuncia-se Catcherguinsqui) sai do trabalho e volta ao gueto. Trabalhador forçado, a sua brigada seleciona livros, manuscritos e obras de arte. Alguns itens são despachados para a Alemanha. O resto acaba incinerado ou em fábricas de papel. Ele trabalha num equivalente a Auschwitz para a cultura judaica, responsável por selecionar os livros que serão deportados – e os que serão destruídos.

Em comparação com as tarefas que outros trabalhadores forçados fazem na Europa ocupada pelos nazis, Shmerke não está a cavar fortificações para deter o Exército Vermelho, nem a detonar minas terrestres com o próprio corpo, nem a arrastar cadáveres das câmaras de gás para os fornos crematórios. Mesmo assim, foi um dia difícil, labutando no saguão cinzento da Biblioteca da Universidade de Vilna, cheio de livros até ao teto. Naquela manhã, o bruto chefe alemão da brigada, surpreendera Shmerke e alguns outros trabalhadores a ler um poema de um dos livros. Sporket, comerciante de gado por profissão, explodiu em gritos furiosos. As veias do seu pescoço saltavam. Brandiu o punho para os trabalhadores e atirou o livro para o outro lado da sala.

«Seus ladrões trapaceiros, é a isso que chamam trabalhar? Isto aqui não é uma sala de estar!» Advertiu todos de que, se aquilo se repetisse, haveria sérias consequências. A porta bateu atrás dele quando saiu.

Os trabalhadores labutaram nervosos a tarde inteira. O comerciante de gado tratava-os a todos, trabalhadores e livros, como animais de carga – iria explorá-los até à hora de os levar para o matadouro. Se Sporket reportasse o caso à Gestapo, estariam todos mortos.

A colega de trabalho e amante de Shmerke, Rachela Krinsky, uma professora do ensino secundário alta, com profundos olhos castanhos, foi ter com ele. «Ainda vais carregar coisas hoje?»

Shmerke respondeu com o seu característico entusiasmo contagioso. «Claro. Esse louco pode decidir levar tudo embora de repente. Ou mandar para o lixo como papel velho. Esses tesouros são o futuro. Talvez não para nós, mas para quem sobreviver.»

Shmerke colocou uma velha capa da Tora bordada em volta do torso. Assim que acabou de a ajeitar, enfiou quatro livrinhos dentro da nova cinta – velhas raridades publicadas em Veneza, Tessalonica, Amesterdão e Cracóvia. Enfaixou-se com outra pequena capa da Tora como se fosse uma fralda, afivelou o cinto e vestiu a camisa e o casaco. Estava pronto para sair do trabalho e enfrentar a inspeção no portão do gueto.

Já tinha feito aquilo muitas vezes, sempre com uma mistura de determinação, excitação e medo. Sabia quais eram os riscos. Se fosse apanhado, provavelmente enfrentaria uma execução sumária – como ocorrera com uma sua amiga, a cantora Liuba Levitsky, apanhada a transportar um saco de feijão. No mínimo, um SS aplicar-lhe-ia 25 golpes de cassetete ou chicotadas. Enquanto enfiava a camisa para dentro das calças, Shmerke não deixou de perceber a ironia. Afinal, ele, um membro do partido comunista e ateu convicto havia muito tempo, não ia à sinagoga desde criança, estava prestes a arriscar a vida por causa daqueles artefactos, a maioria deles religiosos. Podia sentir o toque de gerações passadas na própria pele.

A fila de trabalhadores que voltavam para o gueto estava muito maior que o costume, dando voltas por dois quarteirões da cidade até chegar ao portão. Da frente da fila veio a informação de que o SS Oberscharführer Bruno Kittel estava a inspecionar pessoalmente toda a gente no portão.

Kittel – jovem, alto, de tez morena e bonito – era um músico competente e um assassino frio, nato. Às vezes entrava no gueto para matar residentes por pura diversão. Parava alguém na rua, oferecia um cigarro à pessoa e depois perguntava: «Quer fogo?» Quando a pessoa assentia, tirava a pistola e dava-lhe um tiro na cabeça.

Quando Kittel estava presente, os guardas lituanos e a polícia judaica do gueto eram mais rigorosos. A um quarteirão de distância, dava para ouvir os gritos de residentes a ser espancados por estarem a levar comida escondida. Os trabalhadores em volta de Shmerke vasculharam dentro da roupa. Batatas, pão, legumes e pedaços de madeira para lenha rolaram pela calçada. Sussurraram advertências a Shmerke; afinal, o seu corpo acolchoado chamava a atenção. Naquela paisagem povoada por corpos famintos e escravizados, o seu torso inexplicavelmente robusto destacava-se à medida que se aproximava do ponto de inspeção.

 «Deita isso fora, deita já!»

Mas Shmerke não o fez. Sabia que seria inútil. Se deixasse os livros hebraicos e as capas da Tora abandonados no chão, os alemães iriam associá-los à sua equipa. Ao contrário das batatas, os livros tinham ex-líbris, rótulos que indicavam a sua origem e propriedade. Kittel poderia decidir executar a brigada de trabalho inteira – incluindo Rachela e o melhor amigo de Shmerke, o também poeta Abraham Sutskever. Portanto, Shmerke resolveu arriscar e preparou-se para o que desse e viesse.

Na fila, todos os outros reviraram de novo os bolsos para ver se havia moedas ou papéis que pudessem despertar a ira de Kittel. Shmerke começou a tremer. À medida que crescia, a fila passou a bloquear o trânsito na rua Zawalna, uma das principais vias de comércio de Vilna. Os elétricos buzinavam. Peões não judeus juntavam-se na rua para assistir ao espetáculo e alguns aproveitavam para recolher os itens descartados no passeio.

De repente, circularam vozes pela multidão.

«Ele entrou no gueto!»

 «Vamos. Rápido!»

Kittel, provavelmente cansado de supervisionar as repetitivas revistas corporais, decidira dar uma volta pelo seu feudo. A fila então avançou rapidamente. Os guardas, surpreendidos e aliviados pela partida de Kittel, viraram-se para ver para onde ele fora e não se incomodaram mais em fazer qualquer esforço para deter a multidão apressada. Ao passar pelo portão, com os livros firmemente atados ao corpo, Shmerke ouviu vozes enciumadas dirigidas a ele.

«Alguns têm mesmo sorte!»

«E as minhas batatas ficaram lá na rua!»

Não sabiam que não era comida o que ele transportava.

Com as botas a ressoar nos paralelepípedos da Rua Rudnicka, a principal do gueto, Shmerke começou a cantar uma canção que compusera para o clube dos jovens:

 

                   Quem quiser sentir-se jovem venha cá,

                   Pois os anos têm aqui pouca importância.

                   Os velhos também podem ser crianças,

                   Livre e nova é a primavera que virá.

 

Num bunker secreto nas profundezas sob o gueto – uma caverna com chão de pedra, escavada no solo húmido -, caixas de lata transbordavam de livros, manuscritos, documentos, lembranças relacionadas com peças de teatro e artefactos religiosos. Mais tarde naquela noite, Shmerke acrescentou os seus tesouros àquele repositório perigoso. Antes de vedar de novo a passagem secreta para aquela sala dos tesouros, despediu-se das capas da Tora e das velhas raridades com uma carícia afetuosa, como se fossem seus filhos.

E Shmerke, sempre um poeta, pensou para consigo: «O nosso presente é escuro como este bunker, mas os tesouros culturais brilham com a promessa de um futuro luminoso.»


Fishman, D. (2019). Os Homens Que Salvavam Livros. Barcarena: Editorial Presença.


terça-feira, 26 de janeiro de 2021

27 de janeiro - Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto

À semelhança de anos anteriores, a Biblioteca Escolar assinala o dia 27 de janeiro lembrando todos aqueles que perderam a vida por serem judeus, comunistas, social-democratas, testemunhas de Jeová, ciganos, homossexuais, deficientes... Explora a imagem interativa e descubre por que razões não podemos esquecer o que aconteceu há quase 80 anos.

terça-feira, 5 de janeiro de 2021

6 de janeiro - Dia de Reis - Queres saber mais sobre esta festa?

O quadro "Adoração dos Reis Magos" do pintor português Vasco Fernandes e do pintor flamengo Francisco Henriques que está patente no Museu Grão Vasco, em Viseu, serve de pano de fundo a mais uma imagem interativa criada pela Biblioteca Escolar. Clique nos ícones para ficar a saber um pouco mais sobre esta festa que encerra as Festividades Natalícias.

 

 

 

 

sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Ano Novo – Novos Posts

 

A partir de hoje, dia 1 de janeiro de 2021, passaremos a postar regularmente conteúdos relacionados com episódios da História de Portugal e do Mundo baseados na obra “Os Dias da História” de Paulo Jorge de Sousa Pinto. Esta obra irá funcionar como o ponto de partida para a partilha de outros documentos que consideraremos interessantes e que podem vir a complementar a visão sobre um determinado acontecimento histórico ocorrido nesse dia.

 

1 de janeiro de 1959

Queda do Presidente Fulgencio Batista, em Cuba

“Na festa de passagem de ano de 1959, o presidente ditador de Cuba, Fulgencio Batista, anunciou que iria deixar o país e tomou, nessa mesma noite, um avião que o conduziu à República Dominicana. Levou consigo a família e alguns colaboradores, assim como a sua fortuna, avaliada em cerca de 300 milhões de dólares. Nos dias anteriores, o seu exército havia sofrido diversas derrotas por parte dos movimentos rebeldes liderados por Fidel Castro, que entraram em Havana pouco depois. Fulgencio Batista acabou por se exilar em Portugal, onde viveu tranquilamente durante algum tempo, no Funchal e no Estoril, e morreu em Marbella, em 1973.

         Batista havia sido eleito presidente em 1940 e regressou ao poder 12 anos depois, através de um golpe de Estado. Os principais traços do seu governo foram a corrupção generalizada e o alinhamento com os interesses dos proprietários das plantações de cana-de-açúcar, que eram sobretudo norte-americanos. Os EUA consideravam-no um aliado importante e prestaram-lhe apoio financeiro e militar. Porém, o agravamento das desigualdades sociais e a feroz repressão do regime suscitaram o surgimento de movimentos rebeldes, como o movimento de 26 de julho. Inicialmente desorganizados, os guerrilheiros rapidamente ganharam vantagem sobre as forças de Batista, o que levou à sua derrota e fuga do país.

         O novo regime revolucionário deu início a um vasto programa de reformas económicas e sociais. De início, a receção norte-americana foi amena e o próprio Fidel Castro visitou os EUA pouco depois. No entanto, as relações deterioraram-se rapidamente: os norte-americanos encaravam a revolução cubana como um avanço do comunismo internacional e um perigo para a sua segurança, e Cuba considerava os EUA o grande responsável pelo subdesenvolvimento do país e da América Latina. As duas nações viveram num estado de permanente tensão durante meio século, até aos primeiros sinais de desanuviamento e à normalização das relações diplomáticas, em 2014.”

 

Pinto. P. (2020). Queda do Presidente Fulgencio Batista, em Cuba. In Os Dias da História-365 episódios da História de Portugal e do Mundo (p. 15). Barcarena: Editorial Presença.

 

Fulgencio Batista



Fidel Castro

Se quiser saber um pouco mais sobre este período da História de Cuba, poderá ver alguns dos filmes que já se produziram sobre a matéria. Siga o link e veja quais são alguns desses filmes:

 https://www.dn.pt/artes/dez-filmes-sobre-cuba-como-sydney-pollack-ou-wim-wenders-a-viram-5088341.html 

 

Sabia que Ron Howard é o realizador escolhido pela Paramount Pictures para um novo filme sobre Fidel Castro?

 “The Fixer” será um thriller de ação com argumento de Tyler Hisel, sobre a história real do plano de assassinato de Fidel Castro.

A história, inspirada em factos reais, centra-se num agente do FBI, que, no auge da Guerra Fria, é contratado pela CIA para liderar uma equipa de agentes da CIA e de membros da máfia de Chicago para assassinar o líder cubano Fidel Castro.