sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Projeto "Tablet de Chocolate" já tem Logotipo

Damos, finalmente, a conhecer o logotipo do projeto "Tablet de Chocolate" premiado pelas Ideias com Mérito da Rede de Bibliotecas Escolares.

O logotipo foi concebido pelo arquiteto João Rosado, docente do grupo 600 da nossa escola, a quem agradecemos toda a colaboração prestada.




quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Exposição no âmbito do dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as mulheres

A Biblioteca Escolar/CRE assinala, mais uma vez, o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres. A exposição resulta de uma proposta apresentada, à professora bibliotecária, Mª Filomena Lima, pela Professora de História e elemento da equipa da Biblioteca Escolar, Célia Costa, e contou com a colaboração de três alunas do 12.º LH1, a saber: Bárbara Teixeira, Inês Coutinho e Sara Sousa.

domingo, 2 de dezembro de 2012

1 de dezembro - Dia Mundial de Luta contra a Sida


Prevenção, diagnóstico precoce, tratamento e envolvimento ativo das organizações não-governamentais são, e devem ser, os eixos fundamentais do combate à sida, não só no dia 1 de dezembro, em que se assinala o Dia Mundial de Luta Contra a Sida, mas, como é evidente, ao longo dos 365 ou 366 dias do ano.

Segundo o Jornal de Notícias de 20/11/2012, que cita dados disponibilizados pela ONU, na edição de 2012 do relatório global da agência das Nações Unidas para a SIDA (ONUSIDA), pelo menos 2,5 milhões de pessoas contraíram o vírus da sida em 2011, constatando-se um maior controlo no que se refere à propagação da doença. Os 34 milhões de infetados, a nível mundial, distribuem-se do seguinte modo:

- 23,5 milhões na África Subsaariana;

- 5 milhões na Ásia;

- 1,4 milhões na América Latina;

- 1,4 milhões na América do Norte;

- 900 mil na Europa;

- 300 mil no Médio Oriente e África setentrional;

- 230 mil no Caribe;

 - 53 mil na Oceânia.

 A África Subsaariana constitui a região mais afetada em todo o mundo com um em cada 20 adultos infetados com o VIH, sendo que as mulheres representam mais de metade (58%) das pessoas infetadas nesta zona do mundo.

O relatório da ONU, revela ainda que na última década se registou uma quebra na ordem dos 25% da incidência das infeções por VIH em 39 países, 33 dos quais localizados na África Subsaariana, mas que, em sentido oposto, pelo menos nove países -Bangladesh, Geórgia, Guiné-Bissau, Indonésia, Cazaquistão, Quirguistão, Filipinas, Moldávia e Sri Lanka - aumentaram em pelo menos 25% o número de novas infeções.

O estudo citado identifica como grupos com maiores taxas de infeção, profissionais do sexo (23% mais que o resto da população), consumidores de droga (22%) e homossexuais (13%). O relatório revela ainda que o aumento do uso de antirretrovirais em países de baixo e médio rendimento permitiu salvar 14 milhões de vidas por ano desde 1995, 9 milhões das quais na África Subsaariana e que, em 2011, foram disponibilizados 16.800 milhões de dólares para a prevenção e tratamento da sida em todo o mundo, o que está muito abaixo das necessidades para 2015.

Refira-se que, de acordo com o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, Departamento de doenças infecciosas, no seu relatório A situação em Portugal a 31 de Dezembro de 2011, “[…]os casos de SIDA apresentam padrão epidemiológico idêntico ao registado no ano anterior. Foram diagnosticados 303 casos, verificando-se um aumento proporcional do número de casos de transmissão heterossexual e homo/bissexual (respetivamente 63,0% e 16,5% do total de casos) e redução de casos associados à toxicodependência (17,5).

Ainda de acordo com o anterior relatório, os portadores assintomáticos, ou seja aqueles que são portadores do vírus mas em que a doença ainda não se manifestou “[…], são predominantemente jovens com mais de 20 anos e indivíduos até aos 39 anos, constituindo o maior número de casos notificados (68,0%) neste estádio. A redução do contágio entre toxicodependentes tem sido notória, sendo o programa aplicado em Portugal, que passa pela troca de seringas, considerado um dos melhores do mundo.

Espera-se que as medidas de austeridade não venham a pôr em causa os bons resultados obtidos até agora.




Para saber, o que é a sida, como se transmite, como se pode prevenir e como se trata, sugerimos que consulte:


 


Veja, ainda, o anúncio “5 Razões Para Não Usar Preservativo” que foi considerado o melhor anúncio governamental europeu de prevenção contra a sida, no concurso ‘European AIDS Video Clip Contest’.

 


 
 

domingo, 21 de outubro de 2012

Alunos Monitores - Estão abertas as inscrições

Até dia 31 de outubro, todos os alunos que gostam de ler, de ajudar, de aprender e de participar em atividades dinamizadas pela biblioteca escolar podem candidatar-se a Monitores da Biblioteca Escolar.
Dirijam-se ao Balcão de Atendimento e procedam à respetiva inscrição. É simples!
 
 

"O Dia em que a barriga rebentou" adaptado a história de fantoches


Um dos momentos mais divertidos dos Jogos da Alimentação, que decorreram na biblioteca da escola Gama Barros, foi a representação com fantoches do texto de José Fanha, devidamente adaptado, para os alunos das duas turmas de 4º ano da Escola Básica Ribeiro de Carvalho. Um texto didático que lembra os erros de uma alimentação desequilibrada e inevitáveis consequências - obesidade e doenças várias. Comer com moderação, privilegiar alimentos saudáveis e associar estes comportamentos à prática desportiva são alguns dos conselhos transmitidos neste texto.
 
 

Biblioteca da escola assinala Dia Mundial da Alimentação




No âmbito do Dia da Alimentação, a Biblioteca da Escola Básica e Secundária de Gama Barros promoveu entre os dias 15 e 19 de outubro diversas atividades para assinalar o Dia da Alimentação. Nestas atividades participaram as seguintes turmas : 5º5ª, 7º5ª, 9º 5ª e ainda os alunos de duas turmas do 4º ano, da Escola Básica Ribeiro de Carvalho do Cacém.
Acompanhados das respetivas professoras, aqueles deslocaram-se à nossa Biblioteca para participar em várias atividades relacionadas com a alimentação. Ouviram uma história contada e animada pela professora Filomena Lima, participaram em jogos, preencheram fichas de trabalho e degustaram fondue de chocolate com fruta.
Foi um momento de aprendizagem agradável e divertido.
 


 



 








Legendas:

Foto 1: A Forca Alimentar;
Foto 2: A Roda dos Alimentos;
Foto 3: A Roda Diária - Distribuição dos alimentos ao longo do dia de forma equilibrada e saudável;
Fotos 4, 5 e 6: Intervenção artística - as diferentes variedades do fruto do cacaueiro;
Foto 7: A Roda dos Alimentos quase completa;
Foto 8: (Em fundo - Painel  alusivo ao livro "Charlie e a Fábrica de Chocolate" de Roald Dahl (O Rio de Chocolate);
Foto 9 e 10: Ímans com alimentos e respetiva distribuição pelas diferentes refeições do dia;
Foto 11: Preparando o delicioso fondue de chocolate.
 

sábado, 13 de outubro de 2012

Deus Maia do cacau colorido pelos alunos dos 5º e 7º anos


Muitos alunos ficaram surpreendidos quando confrontados com uma imagem de um Deus Maia, representado sob a forma de um cacaueiro. Efetivamente, o cacau era considerado para os antigos Maias como uma dádiva divina e são várias as peças artísticas que ilustram o grande valor que este povo atribuía ao cacau. Valor como alimento (pensa-se que partiam as sementes e as mascavam, mas também as torravam e moíam misturando-as com água, obtendo, assim, uma bebida amarga, de forte sabor, mas altamente energética) e como moeda de troca: um escravo valia 100 sementes, os favores sexuais de uma cortesã, 10, e um coelho, 8, por exemplo.

Veja algumas das imagens que foram coloridas pelos alunos durante as visitas à Biblioteca Escolar.













 

 


Autores dos trabalhos por ordem de apresentação:

1.    Bárbara, Catarina Ferreira, Catarina Manuel e Filipe C. (5º 2ª);

2.    Carolina, Daniela, Joana, Mafalda, Rólson e Selmo (5º 3ª);

3.    João Filipe, Martim, Rafaela e Rita (5º 4ª);

4.    Bernardo, Catarina Ferreira e Índia (5º 4ª);

5.    Bruno, Catarina, João, Leoberto, Lisa e Rosalinda (5º 5ª);

6.    Ana Catarina, Beatriz, Fowler, Mariana, Pedro e Sandra (5º 5ª);

7.    Bernardo, Diogo, Fábio, Francisco, Kaique e Loriana (5º 5ª);

8.    Abdul, André, Eliane, Gabriel, Sara e Tiago (5º 5ª);

9.    Beatriz, Bernardo, Cláudia, Luiz, Mariana e Patrícia (5º 6ª9;

10. Diogo, Henrique, Luana, Márcia e Rafaela (7º 5ª);

11. Iara, João Pedro, Madalena, Maria, Terêncio e Stelia (7º 6ª);

12. Ana Margarida, Ana Semedo, Cristiana, Diogo e Tatiana (7º 4ª).

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Alunos dos 5º e 7º anos realizam visitas orientadas à Biblioteca Escolar



À semelhança de anos anteriores, a Biblioteca da Escola Básica e Secundária de Gama Barros concebeu um conjunto de atividades lúdicas para os novos alunos da escola. Ao longo de 90 minutos, bastante intensos, os discentes realizaram um conjunto de atividades que os conduziu pelas diferentes zonas funcionais da biblioteca, de modo a que fiquem a conhecer melhor este espaço verdadeiramente polivalente.

Este ano sob o tema do chocolate, os alunos ficaram também a conhecer as personagens principais do livro “Charlie e a Fábrica de Chocolate”, de Roald Dahl, que irão ler no âmbito do Plano Nacional de Leitura, e ainda um pouco sobre a história do consumo do cacau.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Projeto "Tablet(e) de Chocolate" premiado com as Ideias com Mérito da Rede de Bibliotecas Escolares



A Biblioteca Escolar/CRE da Escola Secundária de Gama Barros e o Projeto de Educação para a Saúde (PES) estão de parabéns. O Projeto "Tablet(e) de Chocolate" foi premiado pelas Ideias com Mérito, prémio atribuído pela Rede de Bibliotecas Escolares. Este prémio não só funciona como uma forte motivação para todos os docentes envolvidos neste projeto como permitirá a continuidade e a consolidação desta parceria que se tem vindo a revelar muito profícua.

O Projeto consubstancia-se numa parceria entre a Biblioteca Escolar e o Projeto de Educação para a Saúde e visa o desenvolvimento da intradisciplinaridade e da interdisciplinaridade na escola, assim como a promoção dos níveis de leitura e literacia da população escolar, através da utilização de dispositivos móveis, nomeadamente tablets. Como finalidade última deste projeto, pretende-se promover a literacia da informação mediante a elaboração de um banco de recursos orientado para uma temática que permita o desenvolvimento de conhecimentos e competências a nível disciplinar ou transdisciplinar.

As responsáveis pelo desenvolvimento do projeto são a professora bibliotecária, Filomena Lima, e a professora de Ciências Naturais e elemento da equipa do PES, Sandra Lobo.

Tablet(e) de chocolate” é um doce projeto, idealizado por uma equipa que, sabendo a ligação entre o mau humor e um maior desejo de coisas doces, pretende, tão só, inebriar a sua comunidade educativa com os odores e sabores do chocolate, aprendendo a apreciar um bom livro e, sentindo-se, assim, amplamente recompensada pelo prazer de se deixar envolver num novo projeto.

 

 

terça-feira, 8 de maio de 2012

“Beijos no Mundo”


 
        
       O ato do beijo, segundo muitos antropólogos, poderá confundir-se com a origem da própria humanidade e estar intimamente ligado ao gesto de alimentação boca a boca que ocorria entre as mães e os respetivos filhos. Os chimpanzés, tal como outros animais, alimentam os filhos dessa forma, pelo que há quem defenda a teoria de que os nossos antepassados hominídeos também o pudessem ter feito. Segundo esses teóricos teria havido, com o tempo, uma associação entre o contacto dos lábios e a expressão de amor e afeto.
No entanto, o primeiro beijo de que há registo remonta, apenas, a cerca de 1500 a.C., na Índia. O antropólogo Vaughn Bryant identificou textos védicos primitivos que referem que as pessoas “cheiravam” com as bocas e os amantes “encaixavam boca com boca”.Esculturas Indianas são também, até ao momento, os artefactos mais antigos, que se conhecem, representando o beijo. Todavia, o beijo terá, muito provavelmente, só chegado ao Ocidente quando Alexandre, O Grande, conquistou o Punjab cerca de mil anos depois.
Importa, no entanto, referir que muitos povos não praticam o ato do beijo. O beijo é algo que os Lepcha e os Sirono da Bolívia desconhecem. Muitas culturas em África, no Pacífico Sul e nas Américas não beijavam até à chegada dos exploradores Europeus. O beijo e, sobretudo, o beijo que implicava troca de salivas, seria considerado desagradável e mesmo repugnante. Quando o povo Tsonga, da África do Sul, viu os primeiros europeus a beijarem-se terão dito: “Olhem para aquela gente! Chupam-se uns aos outros! Comem a saliva e a porcaria uns dos outros.” Acresce, todavia, esclarecer que alguns investigadores defendem que essas sociedades podem considerar o beijo como um ato do foro estritamente íntimo e, consequentemente, nunca para ser praticado ou mesmo falado em público.
Na Tailândia, por exemplo, não se devem mostrar gestos de afeto em público pelo que as pessoas não se beijam quando se cumprimentam. A saudação é feita juntando as mãos à altura do peito e fazendo uma leve vénia.
Os chineses são, de um modo geral, muito amáveis, mas, ao cumprimentarem-se, não se beijam nem se abraçam, pois são também muito discretos. Num primeiro encontro, os chineses optam por um aceno de cabeça, por um sorriso ou por um aperto de mão, numa situação mais formal. Cumprimentar com um ou dois beijos no rosto, para os que não estão habituados aos hábitos ocidentais, provocará, no mínimo, uma sensação de desconforto.
Os índios de uma tribo isolada no Equador, os Cayapas, cheiram a mão dos amigos ao cumprimentá-los. O “beijo” de despedida de uma tribo da Nova Guiné consiste em passar a mão na axila do companheiro e, em seguida, esfregar o cheiro dele por todo o corpo.
 
 
 
 

segunda-feira, 7 de maio de 2012

10 curiosidades científicas (e não só) sobre o beijo

Sabia que...

1. Para alguns cientistas, beijar está ligado ao complexo processo de escolha de um parceiro. Quando duas pessoas se beijam, trocam uma série de informações (gustativas, olfativas, táteis, visuais) que, inconscientemente, as ajudam a perceber o grau de comprometimento do outro na relação. A chave deste fenómeno está no olfato. Beijar ativa a libertação de feromonas que, ao serem detetadas, de forma inconsciente, pelas mulheres, as ajudam a escolher os parceiros que terão uma melhor descendência. A explicação está num conjunto de genes ligados a uma parte do sistema imunitário conhecida como complexo maior de histocompatibilidade (CMH) que, através do olfato, desempenha um papel fundamental na atração sexual. Aqui funciona a lei de que os opostos se atraem: elas preferem homens com um CMH diferente do seu, uma escolha influenciada pela Natureza: juntar parceiros com diferentes genes do sistema imunológico fortalece as defesas da geração seguinte, melhorando, assim, as hipóteses de sobrevivência da espécie.

2. Um beijo mais apaixonado mobiliza 12 músculos dos lábios e 17 da língua.

3. Num beijo apaixonado, o corpo aquece queimando até 15 calorias.

4. Os batimentos cardíacos sobem, em média, dos 70 para os 150 por minuto. Tal facto, força o coração a bombear cerca de 1 litro de sangue a mais, pois as células pedem mais oxigénio para trabalhar.

5. São trocadas, pelo menos, 250 bactérias.

6. Os resíduos da saliva permanecem, em média, durante três dias na boca de quem beijámos.

7. A mononucleose infecciosa, também conhecida como doença do beijo, é uma doença contagiosa, causada por um vírus da família do herpes – o vírus Epstein-Barr (EBV) que se transmite de humano para humano através da saliva. Por este motivo ganhou a alcunha de "doença do beijo". A mononucleose é mais comum em adolescentes e adultos jovens. A doença causa fadiga extrema, febre, dor de garganta, aumento dos linfonodos e pode mesmo provocar problemas no fígado.

8.O beijo pode ter efeitos terapêuticos, por exemplo, no combate à depressão. Segundo um estudo realizado no Reino Unido, beijar estimula o cérebro a libertar endorfinas, substâncias químicas que funcionam como uma espécie de ‘opiáceo’ natural do organismo, proporcionando sensações de prazer, euforia e bem-estar que ajudam a combater a depressão. Quanto mais excitantes e apaixonados os beijos, maiores os benefícios para a saúde. Além disso, beijar baixa os níveis de cortisol, conhecida como a hormona do stress.

9. Quando beijam, 97% das mulheres fecham os olhos e apenas 30% dos homens o fazem.

10. Os homens preferem beijos mais molhados e com mais contacto de língua. A opção, percebe-se agora, não é ingénua. A saliva masculina contém grandes quantidades de testosterona que podem afetar a líbido das mulheres. Os cientistas avançam ainda uma outra hipótese: a dos homens terem uma menor capacidade de deteção química e sensorial, precisando por isso de mais saliva para fazer a sua avaliação da parceira.

domingo, 6 de maio de 2012

Ciclo de Cinema "O Beijo"

A temática "O Beijo" esteve no centro de mais um ciclo de cinema dinamizado pela Biblioteca Escolar e pelo PES, no âmbito de uma programação cultural mais vasta que incluiu a exposição, que pode (re)ver no picture trail neste blogue. Pretendeu-se com os filmes selecionados "ilustrar" diferentes tipos de beijo e suscitar a reflexão e o debate sobre esta temática. Alguns desses beijos concretizam o desrespeito por cânones sociais muito rígidos outros são apenas inocentes, como o primeiro beijo. Mas não esquecemos o beijo do amor proibido, o beijo da paixão intensa ou do amor à primeira vista, o beijo do reencontro dos amantes ou até o beijo que quebra o feitiço, à boa maneira dos Contos de Fadas... Gaste mais alguns minutos e não perca a belíssima sequência final do filme "Cinema Paraíso".

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Exposição "O beijo"

A exposição "O Beijo" surgiu como o corolário de um trabalho de parceria entre a Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos e o Projeto de Educação para a Saúde(PES) mas transcendeu esta parceria na medida em que conseguiu mobilizar vários professores da escola, nomeadamente do grupo de artes, a saber: a Professora Luiza Ramos, a professora Beatriz Leal, o professor António Silvano, e respetivos alunos, do 12º AV1 e do 10º AV1, o professor Daniel Nave que dinamizou um colóquio subordinado ao tema "A Arte do Beijo" e a professora Fernanda Pires que concebeu um Sarau Literário sob o tema "O Beijo" com os alunos do 9º 4ª. À semelhança do exposições anteriores, a Biblioteca organizou um conjunto de atividades para os alunos dos diferentes níveis de ensino para que estes, ao longo de cerca de 90 minutos, pudessem "visitar" e ver com olhos de ver os diferentes núcleos da exposição. Desta vez, recebemos também a visita de algumas turmas do 4º ano da Escola Ribeiro de Carvalho que retribuiram o convite que lhes foi endereçado com muitos beijinhos, muito entusiasmo e imenso interesse por todas as atividades em que participaram. Fique com algumas imagens da nossa exposição e veja depois algumas curiosidades sobre o beijo...

terça-feira, 24 de abril de 2012

A Despedideira

Há mulheres que querem que o seu homem seja o sol. O meu quero-o nuvem. Há mulheres que falam na voz do seu homem. O meu que seja calado e eu, nele, guarde meus silêncios. Para que ele seja a minha voz quando Deus me pedir contas. No resto, quero que tenha medo e me deixe ser mulher, mesmo que nem sempre sua. Que ele seja homem em breves doses. Que exista em marés, no ciclo das águas e dos ventos. E, vez em quando, seja mulher, tanto quanto eu. As suas mãos as quero firmes quando me despir. Mas ainda mais quero que ele me saiba vestir. Como se eu mesma me vestisse e ele fosse a mão da minha vaidade. Há muito tempo, me casei, também eu. Dispensei uma vida com esse alguém. Até que ele foi. Quando me deixou, já não me deixou a mim. Que eu já era outra, habilitada a ser ninguém. Às vezes, contudo, ainda me adoece uma saudade desse homem. Lembro o tempo em que me encantei, tudo era um princípio. Eu era nova, dezanovinha. Quando ele me dirigiu palavra, nesse primeiríssimo dia, dei conta de que, até então, nunca eu tinha falado com ninguém. O que havia feito era comerciar palavra, em negoceio de sentimento. Falar é outra coisa, é essa ponte sagrada em que ficamos pendentes, suspensos sobre o abismo. Falar é outra coisa, vos digo. Dessa vez, com esse homem, na palavra eu me divinizei. Como perfume em que perdesse minha própria aparência. Me solvia na fala, insubstanciada. Lembro desse encontro, dessa primogénita primeira-vez. Como se aquele momento fosse, afinal, toda minha vida. Aconteceu aqui, neste mesmo pátio em que agora o espero. Era uma tarde boa para a gente existir. O mundo cheirava a casa. O ar por ali parava. A brisa sem voar, quase nidificava. Vez e voz, os olhos e os olhares. Ele, em minha frente, todo chegado como se a sua única viagem tivesse sido para a minha vida. No entanto, algo nele aparentava distância. O fumo escapava entre os seus dedos. Não levava o cigarro à boca. Em seu parado gesto, o tabaco a si mesmo se consumia. Ele gostava assim: a inteira cinza tombando intacta no chão. Pois eu tombei igualmente àquela cinza. Desabei inteira sob o corpo dele. Depois me desfiz em poeira, toda estrelada no chão. As mãos dele: o vento espalhando cinzas. Eu. Nesse mesmo pátio em que se estreava meu coração tudo iria, afinal, acabar. Porque ele anunciou tudo nesse poente. Que a paixão dele desbrilhara. Sem mais nada, nem outra mulher havendo. Só isso: a murchidão do que, antes, florescia. Eu insisti, louca de tristeza. Não havia mesmo outra mulher? Não havia. O único intruso era o tempo, que nossa rotina deixara crescer e pesar. Ele se chegou e me beijou a testa. Como se faz a um filho, um beijo longe da boca. Meu peito era um rio lavado, escoado no estuário do choro. Era essa tarde, já descaída em escuro. Ressalvo. Diz-se que a tarde cai. Diz-se que a noite também cai. Mas eu encontro o contrário: a manhã é que cai. Por um cansaço de luz, um suicídio da sombra. Lhe explico. São três os bichos que o tempo tem: manhã, tarde e noite. A noite é quem tem asas. Mas são asas de avestruz. Porque a noite as usa fechadas, ao serviço de nada. A tarde é a felina criatura. Espreguiçando, mandriosa, inventadora de sombras. A manhã, essa, é um caracol, em adolescente espiral. Sobe pelos muros, desenrodilha-se vagarosa. E tomba, no desamparo do meio-dia. Deixem-me agora evocar, aos goles de lembrança. Enquanto espero que ele volte, de novo, a este pátio. Recordar tudo, de uma só vez, me dá sofrimento. Por isso, vou lembrando aos poucos. Me debruço na varanda e a altura me tonteia. Quase vou na vertigem. Sabem o que descobri? Que minha alma é feita de água. Não posso me debruçar tanto. Senão me entorno e ainda morro vazia, sem gota. Porque eu não sou por mim. Existo reflectida, ardível em paixão. Como a lua: o que brilho é por luz de outro. A luz desse amante, luz dançando na água. Mesmo que surja assim, agora, distante e fria. Cinza de um cigarro nunca fumado. Pedi-lhe que viesse uma vez mais. Para que, de nono, se despeça de mim. E passados os anos, tantos que já nem cabem na lembrança, eu ainda choro como se fosse a primeira despedida. Porque esse adeus, só esse aceno é meu, todo inteiramente meu. Um adeus à medida de meu amor. Assim, ele virá para renovar despedidas. Quando a lágrima escorrer no meu rosto eu a sorverei, como quem bebe o tempo. Essa água é, agora, meu único alimento. Meu último alento. Já não tenho mais desse amor que a sua própria conclusão. Como quem tem um corpo apenas pela ferida de o perder. Por isso, refaço a despedida. Seja esse o modo de o meu amor se fazer eternamente nosso. Toda a vida acreditei: amor é os dois se duplicarem em um. Mas hoje sinto: ser um é ainda muito. De mais. Ambicione, sim, ser o múltiplo de nada. Ninguém no plural. Ninguéns. Couto, Mia (2004) «A despedideira», in O Fio das Missangas. Lisboa: Caminho, 2004, pp. 53 - 56.

Beijo, kiss, bisou, beso, kuss...

Lembra-se do primeiro? Olhos nos olhos, mãos suadas, coração acelerado, lábios hesitantes. Tensão e emoção. Num sopro, paraíso ou inferno. Afinal, porque beijamos? Simples: porque queremos. Porque nos rendemos aos afetos e nos deixamos levar pelos impulsos românticos. E, contudo, explicam os cientistas, o fenómeno é muito mais complexo do que a simples comunhão de duas bocas, seja no entrelaçar das línguas ou, com menos saliva, na união de dois lábios (ou, para ser mais rigoroso, dois pares de lábios). Por isso criaram a filematologia, a ciência que estuda o beijo e as suas funções. Como na canção “As Time Goes By”, imortalizada em “Casablanca“, “a kiss is still a kiss” mas será sempre algo mais que a estrofe em que duas bocas rimam, para usar outra citação famosa. Por detrás de cada gesto escondem-se não só um emaranhado de reações orgânicas, mas também uma miríade de motivações que nem sempre são óbvias. Beijamos por paixão, mas também por costume, educação, respeito e até por mera formalidade. A própria forma como beijamos varia de acordo com o que queremos expressar. Segundo o antropólogo inglês Desmond Morris, as origens do beijo estão num instinto bem mais primário: o das mães primatas mastigarem a comida e a passarem às crias através da boca, um costume que sobrevive ainda em algumas tribos do Planeta. O gesto, especula Morris, terá evoluído para uma forma de confortar crianças esfomeadas quando a comida escasseava e, mais tarde, para demonstrar amor e carinho. Para outros cientistas, beijar está ligado ao complexo processo de escolha de um parceiro. Quando duas pessoas se beijam, trocam uma série de informações (gustativas, mas também olfativas, táteis, visuais e até de postura) que, inconscientemente, as ajudam a perceber o grau de comprometimento do outro na relação. O gesto pode revelar até que ponto se está perante a pessoa ideal para formar família, sendo por isso uma ação fundamental para a sobrevivência das espécies. A chave deste fenómeno está no olfato. Beijar ativa a libertação de feromonas que, ao serem detetadas, de forma inconsciente, pelas mulheres, as ajudam a escolher os parceiros que terão uma melhor descendência. A explicação está num conjunto de genes ligados a uma parte do sistema imunitário conhecida como complexo maior de histocompatibilidade (CMH), que, através do olfato, desempenha um papel fundamental na atração sexual. Aqui funciona a lei de que os opostos se atraem: elas preferem homens com um CMH diferente do seu, uma escolha influenciada pela Natureza: juntar parceiros com diferentes genes do sistema imunológico fortalece as defesas da geração seguinte, melhorando, assim, as hipóteses de sobrevivência da espécie. Talvez por isso, a ciência tem demonstrado que o primeiro beijo pode ajudar a afastar o que as forças do romantismo uniram. O sucesso de uma relação depende, muitas vezes, desse momento único em que os lábios se tocam pela primeira vez. Segundo um estudo publicado na revista científica “Evolutionary Psychology“, 59% dos homens e 66% das mulheres admitiram já ter perdido o interesse por alguém após o primeiro beijo. A investigação revela outros dados interessantes, que vêm confirmar alguns estereótipos sobre os comportamentos sexuais dos dois géneros: os homens utilizam mais o beijo como um meio para atingir um envolvimento sexual e estão mais predispostos a ter sexo sem beijar, com alguém que considerem beijar mal ou mesmo com alguém por quem não se sintam atraídos. Já as mulheres, intuitivamente, tendem a usar o beijo para avaliar o estado da sua relação e o grau de comprometimento do seu parceiro. Texto publicado na edição do Expresso de 7 de Março de 2009

"Sintra pára para ler" na Gama Barros

A Escola Secundária/3 de Gama Barros parou ontem para ler, de manhã, à tarde e também à noite, associando-se assim às restantes escolas do Concelho de Sintra. A Biblioteca Escolar apresentou duas sugestões de leitura - uma para os alunos do 3.º ciclo, e outra para os alunos do Ensino Secundário. As duas propostas surgem no âmbito de uma das temáticas que tem vindo a ser trabalhada, pela BE, em parceria com o Projeto de Educação para a Saúde, com os alunos ao longo do ano letivo - O Beijo. Realizaram-se, também, na biblioteca duas sessões de leitura para todos os Assistentes Operacionais. Ambas as sessões tiveram um feedback muito positivo, tendo-se registado, inclusivé, uma procura significativa do livro, do qual foi lido um excerto, para requisição domiciliária. Aqui ficam os dois textos apresentados como sugestões de leitura aos alunos. O primeiro é um texto publicado na imprensa, na edição do Expresso de 7 de março de 2009, e o segundo é um conto do autor Moçambicano, Mia Couto. Páre também um pouco para ler...

quinta-feira, 19 de abril de 2012

SINTRA PÁRA PARA LER

A 23 de Abril celebra-se o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor. A UNESCO instituiu em 1995 o Dia Mundial do Livro. A data foi escolhida por ser um dia importante para a literatura mundial - foi a 23 de Abril de 1616 que faleceu Miguel de Cervantes e também William Shakespeare, dois dos maiores escritores de todos os tempos. Esta data serve ainda para chamar a atenção para a importância do livro como bem cultural, essencial para o desenvolvimento da literacia e desenvolvimento económico. Este ano, no concelho de Sintra, por incentivo da Rede Concelhia de Bibliotecas Escolares (RBE), foi proposto às escolas a comemoração desta efeméride, pela sua importância, para que tenha um impacto junto da comunidade local, regional e até mesmo nacional, de modo a valorizar, cada vez mais, o ato de ler e também os livros (SINTRA PARA para LER). Os agrupamentos de escolas deste concelho aceitaram o desafio e tiraram da cartola um leque diversificado de atividades que celebram esta efeméride: Flash Mobs, Pic-Nic Literário, Contadores de Histórias, Curtas Metragens temáticas, Feiras do Livro, Leituras Non Stop… de tudo um pouco se vai poder ver nas escolas e também nas Bibliotecas Municipais deste concelho que também abraçaram este movimento cultural. Para este dia, o conselho deste concelho é: Pare, Leia, Desfrute.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A Lenda de S. Valentim

Reza a história que o Imperador Claúdio II terá proibido a realização de casamentos pois acreditava que se os jovens não constituíssem família, mais facilmente se alistariam nos seus exércitos. Manter um grande império dependia, não só mas também, da existência de grandes e poderosos exércitos. No entanto, um bispo romano terá continuado a celebrar casamentos, apesar da proibição do imperador. O bispo chamava-se Valentim e as cerimónias eram, evidentemente, realizadas em segredo. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Durante o período em que esteve preso, muitos jovens terão lançado flores e bilhetes para a sua cela afirmando que, apesar de tudo, ainda acreditavam no amor. Entre essas pessoas terá existido uma jovem cega, Astérias, filha do carcereiro. Astérias terá conseguido a permissão do pai para visitar Valentim. Os dois acabaram por se apaixonar e, segundo reza a lenda, milagrosamente, a jovem terá recuperado a visão. O bispo teria chegado a escrever uma carta de amor para a jovem com a seguinte assinatura: “do seu Valentim”, expressão ainda hoje utilizada. Valentim foi decapitado em 14 de fevereiro de 270.

Dia dos namorados

À semelhança de anos anteriores, a Biblioteca Escolar não deixou passar em branco o Dia 14 de fevereiro. Este ano não decorámos a biblioteca a rigor, como no ano passado, mas continuámos a dinamizar o Correio de S. Valentim e tivemos a colaboração da Associação de Estudantes que dinamizou um concurso para eleição do "Casal Gama Barros". No bar, os "Corações Doces com Folhas de Poesia" não passaram despercebidos. E para aqueles que desconhecem o porquê desta celebração a 14 de fevereiro aqui fica, resumidamente, a Lenda de S. Valentim.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Aristides de Sousa Mendes é uma figura incontornável quando se fala de Holocausto. A biblioteca escolar quis dar a conhecer à comunidade educativa e, em particular, a todos os que visitaram a exposição "Holocausto", este português que salvou milhares de judeus. Queremos pois partilhar convosco o episódio do programa "Grandes Portugueses", dedicado a Aristides de Sousa Mendes, de que os alunos visionaram apenas um excerto durante a visita à referida exposição. Aqui fica o episódio, na íntegra, para que não esqueçamos os grandes homens da história de Portugal e do Mundo.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Exposição Holocausto


A 27 de janeiro assinala-se o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Em 2005, a ONU instituiu esta data pois foi nesse dia que, em 1945, as tropas aliadas libertaram os prisioneiros sobreviventes dos campos de concentração de Auschwitz-Birkenau. Durante a Segunda Guerra Mundial (1939/1945) morreram milhões de pessoas nos vários campos de concentração ( judeus, ciganos, testemunhas de Jeová, homossexuais, prisioneiros políticos...), vítimas de experiências médicas, de condições de vida sub-humanas, das câmaras de gáz...

A biblioteca Escolar/CRE, em parceria com o Projeto de Educação para a Saúde, decidiu associar-se às inúmeras iniciativas que, neste dia, se dinamizam por todo o mundo.

A Exposição "Holocausto" surge também como o corolário de um trabalho prévio de promoção da leitura e que contou com a colaboração de alguns professores de Língua Portuguesa, de Português e de Formação Cívica que se associaram à Biblioteca Escolar.

Os livros "O Diário de Anne Frank", "O Violino de Auschwitz", "O Rapaz do Pijama às Riscas" e "Se Isto é um Homem" foram alguns dos títulos trabalhados com os alunos, em sala de aula e na biblioteca onde se realizaram várias sessões de motivação à leitura das referidas obras.

Fique com a "nossa" exposição e não perca a leitura de, pelo menos, um destes livros.