No âmbito do Mês
Internacional das Bibliotecas Escolares, dedicado ao tema “Para além das
estantes: IA, bibliotecas e o futuro das histórias”, os alunos das turmas LH1 e
LH2 e AV1 do 11.º ano da docente de Português, Antineia Ferronha, participaram
num ateliê criativo, que os desafiou a
pensar, debater e criar… com a ajuda da Inteligência Artificial!
A sessão proposta pela
professora bibliotecária, Filomena Lima, começou com o visionamento de um vídeo
sobre a IA, que serviu de ponto de partida para identificar ideias-chave sobre
a sua presença crescente no nosso quotidiano, as vantagens e perigos do seu uso
e as questões éticas que suscita.
De seguida, os alunos
foram postos à prova num jogo curioso: seriam capazes de distinguir textos
escritos por humanos de textos criados por IA? A tarefa revelou-se mais difícil
do que parecia e abriu caminho a uma reflexão profunda sobre a criatividade, a
originalidade e o papel das máquinas na escrita literária.
A partir daí, a
discussão aqueceu: “A IA deve contar histórias?” — esta foi a questão central
de um animado debate, onde surgiram argumentos a favor e contra a utilização da
inteligência artificial como autora de textos literários.
Mas o verdadeiro
desafio veio no final! Cada aluno recebeu uma frase inicial e teve de continuar
a história com recurso à sua própria imaginação, integrando depois uma frase
gerada pela IA no seu texto. O resultado? Narrativas originais, surpreendentes
e cheias de criatividade, onde humanos e máquinas se tornaram coautores de
histórias do futuro.
Mais do que uma experiência de escrita, este ateliê foi uma oportunidade para pensar criticamente sobre o papel da IA na criação artística e para descobrir que, mesmo num mundo tecnológico, a imaginação humana continua a ser insubstituível — para além das estantes e para além dos algoritmos.

Sem comentários:
Enviar um comentário