Ihithe, Distrito de Nyeri, 1 de abril de 1940 — Nairóbi, 25 de setembro de 2011
«AOS JOVENS DIGO: SÃO UMA DÁDIVA ÀS NOSSAS COMUNIDADES E, NA VERDADE, AO MUNDO. SÃO A NOSSA ESPERANÇA E O NOSSO FUTURO.»
«AOS JOVENS DIGO: SÃO UMA DÁDIVA ÀS NOSSAS COMUNIDADES E, NA VERDADE, AO MUNDO. SÃO A NOSSA ESPERANÇA E O NOSSO FUTURO.»
«AS ÁRVORES SÃO SÍMBOLOS DE PAZ E ESPERANÇA»
Wangari Maathai foi uma
professora e ativista ambiental e pelos direitos humanos que nasceu no dia 1 de
abril de 1940, no Quénia.
Quando era criança,
adorava a natureza, sobretudo passear junto a um riacho de água límpida.
Em 1960, por ser uma
das melhores alunas do Liceu de Loreto, conseguiu um Bolsa de Estudos para
estudar nos Estados Unidos. Aí obteve uma Licenciatura em Ciências Biológicas e
posteriormente um Doutoramento. Foi, aliás, a primeira mulher da África Central
e Oriental a conseguir tal feito.
A dada altura, começou
a ouvir as mulheres do seu país a queixarem-se de que os riachos estavam a
secar, a comida era menos abundante, e cada vez era mais difícil conseguir
lenha para as lareiras. A desflorestação começou a preocupá-la.
Tudo isto poderia ter
acontecido sem que Wangari tentasse fazer algo para mudar esse cenário. Mas
Wangari revelou ser uma grande mulher, diferente de muitas outras…
Wangari teve uma ideia
brilhante – cada pessoa poderia e deveria fazer a diferença.
Como?
Plantando uma árvore.
Assim, criou o movimento a que chamou “Movimento do Cinturão Verde” que, a
partir de 1977, ajudou as populações a plantarem mais de 51 milhões de árvores
no Quénia.
Convenceu, também, o
governo a trabalhar com mais empenho na proteção do ambiente, criando medidas
para a defesa das florestas e ensinando aos Quenianos a política dos 3Rs “Reduzir,
reutilizar, reciclar”.
Wangari escreveu quatro
livros sobre Ecologia e sobre África e dedicou parte da sua vida a ajudar as
mulheres africanas, o ambiente, o Quénia e todo o Continente africano.
Coordenou e trabalhou em muitos projetos ambientais internacionais.
Em 2004, recebeu o
Prémio Nobel da Paz tornando-se a 1.ª mulher africana a ganhar esse prémio. Em
2009, foi convidada por Ban Ki-moon para Mensageira da Paz das Nações Unidas.
Morreu em 25 de
setembro de 2011.
«NÃO NOS PODEMOS CANSAR OU DESISTIR. TEMOS DE NOS ERGUER E ANDAR: DEVEMOS ISTO ÀS GERAÇÕES PRESENTES E FUTURAS, DE TODAS AS ESPÉCIES!»
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