No
âmbito da exposição “Holocausto”, que pretende assinalar o 71.º aniversário da
chegada das tropas soviéticas a Auschwitz, e ainda, no âmbito do estudo de “O
Diário de Anne Frank”, a Biblioteca Escolar tem em destaque uma série de
documentos, quer em suporte de papel, quer em suporte digital. Deixamos aqui
algumas dessas sugestões. Boas leituras!
Ao
regressar da escola um dia, Bruno constata que as suas coisas estão a ser
empacotadas. O seu pai tinha sido promovido no trabalho e toda a família tem de
deixar a luxuosa casa onde vivia e mudar-se para outra cidade, onde Bruno não
encontra ninguém com quem brincar nem nada para fazer. Pior do que isso, a nova
casa é delimitada por uma vedação de arame que se estende a perder de vista e
que o isola das pessoas que ele consegue ver, através da janela, do outro lado
da vedação, as quais, curiosamente, usam todas um pijama às riscas. Como Bruno
adora fazer explorações, certo dia, desobedecendo às ordens expressas do pai,
resolve investigar até onde vai a vedação. É então que encontra um rapazinho
mais ou menos da sua idade, vestido com o pijama às riscas que ele já tinha
observado, e que em breve se torna o seu melhor amigo…
Fonte:http://www.wook.pt
Leon
Leyson tinha apenas dez anos quando os nazis invadiram a Polónia em 1939 e a
sua família foi forçada a viver no gueto de Cracóvia. Neste seu livro de
memórias, Leon começa por nos descrever uma infância feliz, na sua aldeia natal
e felizmente para a família, o seu caminho cruzar-se-ia com o de Oskar
Schindler que os incluiu na célebre lista dos trabalhadores da sua fábrica. Na
altura com apenas 13 anos, Leon era tão pequeno que tinha de subir para cima de
um caixote de madeira para chegar aos comandos das máquinas. Ao longo desta
história, que reproduz com autenticidade o ponto de vista de uma criança, Leon
Leyson deixa-nos entrever, no meio do horror que todos os dias enfrentavam, a
coragem, a astúcia e o amor que foram necessários para poderem sobreviver.
Fonte:http://www.wook.pt
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Mouschi
existiu realmente e foi levado para o anexo por Peter van Pels, um jovem
companheiro de cativeiro de Anne Frank. O dia-a-dia no anexo, a rotina de um
grupo de pessoas refugiadas do terror nazi e a esperança numa libertação que
acabou por não chegar, são assim contados neste livro por um animal de
estimação que se transformou em testemunha singular de uma tragédia humana.
Fonte:http://www.wook.pt
Na
noite de 13 de Dezembro de 1943, Primo Levi, um jovem químico membro da
resistência, é detido pelas forças alemãs. Tendo confessado a sua ascendência
judaica, é deportado para Auschwitz em Fevereiro do ano seguinte; aí
permanecerá até finais de Janeiro de 1945, quando o campo é finalmente
libertado.
Da experiência no campo nasce o escritor que neste livro relata, sem nunca ceder à tentação do melodrama e mantendo-se sempre dentro dos limites da mais rigorosa objetividade, a vida no Lager e a luta pela sobrevivência num meio em que o homem já nada conta.
Se Isto é um Homem tornou-se rapidamente um clássico da literatura italiana e é, sem qualquer dúvida, um dos livros mais importantes da vastíssima produção literária sobre as perseguições nazis aos judeus.
Da experiência no campo nasce o escritor que neste livro relata, sem nunca ceder à tentação do melodrama e mantendo-se sempre dentro dos limites da mais rigorosa objetividade, a vida no Lager e a luta pela sobrevivência num meio em que o homem já nada conta.
Se Isto é um Homem tornou-se rapidamente um clássico da literatura italiana e é, sem qualquer dúvida, um dos livros mais importantes da vastíssima produção literária sobre as perseguições nazis aos judeus.
Fonte:http://www.wook.pt
"Nasci
em 1944. Não sei a data exata do meu nascimento. Não sei que nome me puseram.
Não sei em que cidade ou em que país vim ao mundo. Também não sei se tive
irmãos. O que sei com certeza, é que quando tinha apenas uns meses me salvei do
Holocausto…"
As ilustrações de Roberto Innocenti reforçam os profundos sentimentos que transmite a autora. O seu estilo é absolutamente realista, como fotogramas de um filme: pinta com uma paleta de cinzentos as imagens evocativas da história e reserva a cor para cenas pontuais, jogando com o passado e com o presente.
As ilustrações de Roberto Innocenti reforçam os profundos sentimentos que transmite a autora. O seu estilo é absolutamente realista, como fotogramas de um filme: pinta com uma paleta de cinzentos as imagens evocativas da história e reserva a cor para cenas pontuais, jogando com o passado e com o presente.
Fonte:http://www.wook.pt
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“Quando
Hitler Roubou o Coelho Cor-de-Rosa” é uma das obras mais lidas por jovens de
todo o mundo. Considerado um clássico da literatura juvenil, e inspirada na
vida da própria autora, fala-nos da Segunda Guerra Mundial numa nova perspetiva
e até com algum humor.
Vive-se o ano de 1933. Anna tem apenas nove anos e anda demasiado ocupada com a escola e com os amigos para reparar nos cartazes políticos espalhados pela cidade de Berlim com a suástica nazi e a fotografia de Adolf Hitler, o homem que muito em breve mudaria a face da Europa. Ser judeu, pensa ela, é apenas algo que somos porque os nossos pais e avós são judeus.
Mas um dia o pai dela desaparece inexplicavelmente. E, pouco tempo depois, ela e o irmão, Max, são levados pela mãe com todo o sigilo para fora da Alemanha, deixando para trás a sua casa, os amigos e os amados brinquedos. Reunida na Suíça, a família de Anna embarca numa aventura que vai durar anos.
Vive-se o ano de 1933. Anna tem apenas nove anos e anda demasiado ocupada com a escola e com os amigos para reparar nos cartazes políticos espalhados pela cidade de Berlim com a suástica nazi e a fotografia de Adolf Hitler, o homem que muito em breve mudaria a face da Europa. Ser judeu, pensa ela, é apenas algo que somos porque os nossos pais e avós são judeus.
Mas um dia o pai dela desaparece inexplicavelmente. E, pouco tempo depois, ela e o irmão, Max, são levados pela mãe com todo o sigilo para fora da Alemanha, deixando para trás a sua casa, os amigos e os amados brinquedos. Reunida na Suíça, a família de Anna embarca numa aventura que vai durar anos.
Fonte:http://www.wook.pt