“A poesia é a
criação rítmica da beleza em palavras.”
Edgar Allan Poe
“A pintura é
poesia muda; a poesia, pintura cega:”
Leonardo da
Vinci
As sessões dinamizadas pela professora bibliotecária, Filomena Lima,
para os alunos do 7.º ano, começam com uma conversa informal com os alunos sobre a essência da poesia e
sobre as características do texto poético. E, muitas vezes, alguns alunos
surpreendem-nos com a forma como sentem a poesia, alguns deles na qualidade de
poetas ou poetisas, apesar da sua tenra idade.
Gradualmente,
aquela que poderia ser uma aula “menos interessante” – afinal, estudar poesia
nem sempre é fácil - vai-se tornando numa aula muito participada e diversificada.
Os alunos percebem que poesia e música andam de mãos dadas e tomam uma maior
consciência da importância do tom, do ritmo e da musicalidade das palavras, e, em
particular, de algumas palavras.
As imagens de
alguns Trovadores e a audição de uma música tocada há muitos séculos gera, de
início, algumas risadas, mas acaba por terminar com uma “audiência” de olhos
fechados a sentir a música e o ritmo.
O visionamento e
a audição de três poemas completamente diferentes, ditos por pessoas
completamente diferentes, desperta, em particular, a atenção dos alunos – O último
soneto escrito por José Carlos Ary dos Santos, dito por José Fanha, “Pastelaria”
de Mário Cesariny, dito pelo músico Sir Scratch, e, em particular, a “Cantiga
dos Ais” de Armindo Mendes de Carvalho, dito por Mário Viegas, roubaram
sorrisos mais tímidos a uns, e grandes gargalhadas a outros.
No final, pensamos
que o visionamento de excertos do filme “O Clube dos Poetas Mortos” conseguiu
transmitir a mensagem que é verbalizada pelo professor, protagonizado pelo
saudoso Robin Williams: “Nós não lemos ou escrevemos poesia porque é giro. Nós
lemos e escrevemos poesia porque pertencemos à raça humana. E a raça humana
está impregnada de paixão. (…) A poesia, a beleza, o romance, o amor são as
coisas pelas quais vivemos.”
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