Na próxima 2.ª feira, dia 8 de março, assinala-se o Dia Internacional da Mulher.
Muitos justificam a
escolha do dia 8 de março pelo facto de, neste mesmo dia, no ano de 1917, cerca
de 90 mil operárias russas terem vindo para a rua reivindicar melhores
condições de trabalho e de vida, ao mesmo tempo que se manifestavam contra as
ações do Czar Nicolau II. Esse dia ficou conhecido como "Pão e Paz".
Isso porque as manifestantes também lutavam contra a fome e contra a primeira
guerra mundial (1914-1918).
Apesar de terem passado
mais de cem anos, e de se poder afirmar, com segurança, que as mulheres conquistaram muitos direitos, a verdade é que ainda se continuam a
verificar muitas situações de injustiça, de exploração, de violência contra as
mulheres, e a tão desejada igualdade ainda continua a ser uma utopia em alguns
países do mundo.
Ao longo dos tempos, muitas foram as mulheres que dedicaram a sua vida a esta
causa, e a verdade, é que muitas delas pagaram um elevado preço por isso mesmo.
Este ano a Biblioteca
Escolar de EBSGB pretende, à semelhança do que é habitual, assinalar este dia. Assim,
a BE/CRE lança o desafio aos vários docentes da escola de dedicarem alguns
momentos das suas aulas, no próximo dia 8, ou em outro dia deste mês que
considere mais oportuno, para partilhar com o(a)s aluno(a)s histórias de grandes
mulheres, sendo que algumas delas dedicaram a sua vida à defesa da causa
feminista e à luta pela igualdade entre homens e mulheres.
Encontrarão aqui várias
sugestões de documentos, adequados a várias disciplinas, que poderão explorar
com o(a)s aluno(a)s. Apresentamos, quase sempre, um pequeno apontamento
biográfico e depois algumas sugestões de outros documentos (vídeos, sugestões
de filmes, de livros ou outros) que poderão sugerir ou visionar em conjunto.
São apenas sugestões.
É nossa função mostrar aos mais novos que os direitos que hoje damos por adquiridos, nem sempre existiram e que temos de continuar a lutar para que eles continuem a ser respeitados e preservados. Muitas mulheres lutaram por eles e compete-nos a nós, homens e mulheres do século XXI, trabalhar junto das gerações mais novas no sentido de os sensibilizar para a noção de que a Paz se constrói numa base de igualdade de direitos entre homens e mulheres.
Filomena Lima
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